Tilápia-azul
[15 x 21 cm / 152 págs. / R$ 54,00]
A leitura conquista efeitos no real em As propriedades do acaso, de Luís Matheus Brito, graças às relações que, de ensaio em ensaio, estabelecem-se entre literatura e vida — dois tecidos que, é verdade, retroalimentam-se. Os contornos se desfazem e se refazem à medida que identificamos um dilema. Ele abriga as intenções indisciplinares da autora que, em meio ao exercício crítico, cria uma série de percursos ficcionais. Isso fica evidente na citação de uma figura que está presente nos diários de Maria Gabriela Llansol, um “Luis M.” — com o qual Luís Matheus passa a conviver, ao mesmo tempo que pensa nas armadilhas da prática diarística. [...]
Outras publicações
Biblioteca
[15 x 21 cm / 60 págs. / Esgotado]
A antologia Invenção do complô reúne o trabalho de cinco poetas que buscam modos de aparição, às vezes, excludentes, às vezes, semelhantes para o poema. Porque se apoiam em leituras e tradições tão distintas quanto as linguagens que parecem desenrolar: a fragmentação acentuada, o uso de estrofe caudalosa, o pastiche de música pop, o reforço do topônimo (quer dizer, do nome de um lugar). Aí residem algumas estratégias às quais o quinteto recorre para dar alicerce e acabamento ao texto. [...]
Dia 13 de dezembro, a partir das 17h, no Atelier Davi Cavalcante
No dia 13 de dezembro, a plataforma de arte contemporânea Tilápia-azul lança o primeiro livro físico, Invenção do complô. Ele é uma antologia com cinco autores que nasceram e/ou trabalham em Sergipe: Alekole, Kauam Mattos, Letícia Galvão, Lucas Ribeiro Rocha e Wendell Campos. [...]
Arquivo
O processo de reportagem que culminou no livro Quando Deus mandou a chuva que molhou a terra, de Dayanne Carvalho, teve outros desdobramentos. Um desses desdobramentos é a acumulação de arquivos fotográficos das personagens — álbuns de família ou da Paróquia Santa Luzia, cujo valor inaugural tem a ver com a construção de uma intimidade, de narrativas íntimas que só podem dizer respeito aos membros das respectivas famílias, exceto no segundo caso, que é um arquivo mais ou menos público e permanece sob os cuidados de uma dessas personagens, a Josefa do Carmo ou “Carminha”, na Colônia Treze. [...]